Ele sempre achava que daquela vez, sim, daquela vez tudo seria diferente.
Ele buscava se ver pelos olhos dos outros, queria ser o reflexo do espelho e não o ser a o encarar no lado realidade.
Talvez fosse por isso que o menino buscasse em si as respostas para todas as suas frustrações, para a vida que levava diferentemente da maneira desejada.
Ele achava que as incompatibilidades com aqueles que sua cabeça sismava em querer pensar como, eram na verdade frutos de defeitos seus.
E ele se punha a, sempre como espectador daquele reflexo anônimo, corrigir-se.
Hábitos, postura, físico, o que quer que parecesse diferente na imagem que via refletida.
Mas as incompatibilidades dessa vida não foram traçadas nesse plano.
E têm o corpo fechado para qualquer santo que tente interferir em seus assuntos.
O que podia então o menino, que sequer tinha algo de divino?
uau...
ResponderExcluiro menino podia parar de cismar!!
Podia soltar a pomba!
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